Equipes formadas por estudantes da rede estadual ficam entre as melhores do mundo em competição internacional de robótica
Equipes de robótica de duas escolas estaduais da Baixada Fluminense conquistaram ouro, prata e bronze no campeonato mundial, o Roboworld Cup Fira 2024, realizado no Maranhão. A Rex Tech foi a grande campeã do torneio Missão Impossível e também ficou em segundo lugar na disputa Cabo de Guerra, ambas até 14 anos. Já o Spartan Team ficou com o terceiro lugar geral na competição Missão Impossível, para alunos até 19 anos.
– É um momento muito especial para nossa rede, de muito orgulho. A robótica não utiliza somente as ciências exatas. Ela trabalha também essa capacidade de criação, toda essa questão cognitiva de atenção, de fazer, de acontecer, de dar certo. Esse cenário é muito mais do que um quadro futurista. Ele é inspirador. Estamos muito felizes e parabenizo todos esses alunos maravilhosos – afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.
Com idades entre 14 e 18 anos, os estudantes Bernardo da Silva Amorim, Tainá Escarcelli de Souza Braga, Robson José Pereira Costa de Souza e Grazielle Cardoso Fernandes da Costa representaram o Spartan Team, do Colégio Estadual Bernardino Mello Junior, em Nova Iguaçu. Já os alunos Isis Lessa Peres e Luiz Miguel Rodrigues Nascimento, da 1ª série do Ensino Médio; Jhennyfer Benfica Marinho e Edson Vieira Medeiros Neto, do 9º ano do Ensino Fundamental; e Caio Luiz de Oliveira Silva, da 3ª série do Ensino Médio, formaram a Rex Tech, do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes, também de Nova Iguaçu.
– Com o ensino da robótica, a escola me proporcionou várias aberturas, melhorou meu aprendizado e despertou o interesse nas disciplinas. A robótica me fez perceber um mundo novo, e nossa equipe virou uma família – disse Bernardo Amorim.
O Fira Mundial, Roboworld Cup Fira 2024, é uma competição internacional de robótica que ocorre anualmente, reunindo estudantes de diversas partes do mundo para demonstrar suas habilidades e soluções inovadoras no campo da tecnologia. A iniciativa está em sua 29ª edição e busca promover a inclusão e o desenvolvimento tecnológico, dando ampla visibilidade às descobertas e às realizações do Maranhão neste segmento.
– Foi um momento imperdível para nossos alunos. Essa relação com a busca e o aprendizado é um diferencial na vida destes estudantes. Nossa participação nesta importante competição vem consolidar o trabalho desenvolvido nas unidades que já trazem a Robótica Educacional. Espero que essa participação inspire outras escolas da rede – destacou a diretora pedagógica Maria Angélica S. M. Novaes, da Diretoria Metropolitana I, que abrange o município de Nova Iguaçu.
As equipes formadas por alunos da rede estadual participaram de duas modalidades. Na categoria Missão Impossível, o desafio consiste em montar um robô, programá-lo e desenvolvê-lo em um período de três horas para cumprir com sucesso uma tarefa que é estabelecida pelos organizadores do evento. Já na tradicional disputa de Cabo de Guerra, o objetivo é puxar o robô do adversário para fora de uma plataforma circular oposta, onde ele estará localizado no início do embate.
– A participação das nossas equipes no Fira mostra a força de um projeto que está se consolidando, cada vez mais forte em nossa região. Estamos muito animados e confiantes, pelo belo trabalho desenvolvido por esses estudantes.
-Agradecemos à nossa diretora regional pedagógica, Maria Angélica Sodré M. Novaes, à subsecretária Joilza Rangel, à superintendente Flávia Costa Lima Ferreira, além da nossa querida secretária Roberta Barreto – comentou a orgulhosa diretora do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes, Adriana Igrejas.
Robótica educacional
As aulas de robótica incentivam o trabalho em equipe, a cooperação, o planejamento, a pesquisa e a tomada de decisões, além de promover o diálogo e o respeito a diferentes opiniões. Também trabalham a interdisciplinaridade, com conceitos de diversas áreas, como linguagem, matemática, física, eletricidade, eletrônica, mecânica, arquitetura, ciências, história, geografia e artes.
– Hoje, temos jovens mais exigentes e ligados à tecnologia. Essa ação permite trabalhar de modo multidisciplinar e potencializar a capacidade de criar e empreender. O aluno também aumenta a sua autoestima. E estamos falando de uma competição mundial, na qual não ficamos a desejar para nenhum país, competindo em pé de igualdade, cada qual na sua categoria. Muito obrigado, meu Deus, por poder proporcionar esse evento para meus alunos – declarou Guilherme Machado, diretor do Colégio Bernardino Mello Júnior e um dos maiores incentivadores da robótica na rede estadual de ensino.
A robótica educacional desenvolve a criatividade dos alunos, o raciocínio e a lógica na construção de maquetes e de programas, e o trabalho desenvolvido na escola está colhendo frutos para o surgimento de novos programadores e desenvolvedores.
– Foi muito gratificante estar no Fira Mundial, competindo com 22 países, além de 9 estados do Brasil. A gente realmente deu o máximo, em todas as provas, e aproveitamos essa experiência da melhor forma, representando nossa equipe e nossa escola – contou Jhennyfer Benfica Marinho, de 14 anos, integrante da Rex Tech.
A Seeduc parabeniza o Spartan Team e a Rex Tech pelo desempenho inspirador. Um grande exemplo que trará excelentes resultados para toda a rede estadual de ensino.
Fotos: Divulgação – Seeduc-RJ
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO