De olho no meio ambiente, Secretaria de Agricultura recolhe 80 toneladas de embalagens usadas de agrotóxicos

Em ações de coleta itinerante em 2023, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento recolheu 80 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos em mais de 20 municípios fluminenses. O objetivo é facilitar o acesso de produtores rurais e preservar o meio ambiente. Este ano, outras cidades já estão com data marcada para o recolhimento. O Distrito de Pirauí, em Vassouras, será o próximo a receber a coleta das embalagens, em fevereiro. A ação será no município de Carapebus no mês de março.

De acordo com o secretário de Agricultura, Dr. Flávio, atualmente, o Estado do Rio conta com sete estruturas fixas para realizar as devoluções, ajudando assim os pequenos agricultores de regiões mais distantes.

-O recolhimento itinerante é uma forma de dar mais facilidade ao produtor em devolver sua embalagem vazia de agrotóxicos, no prazo de um ano a contar da data de nota fiscal. As ações acontecem em parceria com Associação dos Revendedores de Agrotóxico e já favoreceu milhares de produtores rurais – ressalta Dr. Flávio.

Com o projeto itinerante de recolhimento de embalagens vazias, o posto vai até o produtor mediando a devolução e realizando a baixa no Sistema de Integração Agropecuária (SIAPEC3). Para o engenheiro agrônomo e coordenador de controle de agrotóxicos da pasta, Leonardo Vicente, essas ações de controle e conscientização sobre o uso vêm gerando resultados positivos em todo estado e mostrando ao produtor que a utilização desses produtos deve obedecer à legislação.

-O módulo de agrotóxicos do Siapec é uma ferramenta segura e gratuita para os agentes envolvidos na cadeia de agrotóxicos e permite controlar os estoques, os registros de entrada e saída de agrotóxicos, além da emissão de receituários agronômicos – evidencia o coordenador.

A partir da entrega feita pelo produtor, as embalagens vazias de agrotóxicos são encaminhadas para postos de recolhimento de todo o estado, e feito a primeira etapa da triagem, uma segregação, após a separação as embalagens são encaminhadas para recicladoras licenciadas.

Confira como participar da ação de coleta itinerante
Chegou a hora de devolver as embalagens vazias de agrotóxicos, confira as próximas paradas da coleta itinerante.
Data: 21 de fevereiro de 2024
Local: Distrito Pirauí no Galpão do Miro Vargas – Vassouras RJ

Data: 20 de março de 2024
Local: Praça Frei Baltazar – Centro de Carapebus

Para tirar dúvidas, entre em contato por meio do e-mail: cdv@agricultura.rj.gov.br

Entenda como funciona a coleta e o sistema de controle on-line implantado pela Superintendência de Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro

Sistema de Integração Agropecuária (SIAPEC)
O Sistema de Integração Agropecuária (SIAPEC) é uma ferramenta para auxiliar no controle do uso de agrotóxicos nas produções fluminenses. Trata-se de um sistema de gestão, controle e cadastro de toda a cadeia de agrotóxicos no estado do Rio de Janeiro. Com isso, são dadas transparência e agilidade ao comércio gerando informações que irão subsidiar a implementação de boas práticas agrícolas e políticas públicas para uso correto desses produtos no setor agropecuário estadual.

Como utilizar o SIAPEC?

Com o módulo Agrotóxico no SIAPEC, os profissionais legalmente habilitados conseguem acesso ao sistema seguro e gratuito onde poderão controlar os estoques, registros de entrada e saída de agrotóxicos, histórico de vendas e emitir os receituários agronômicos.

O Sistema está disponível para uso no celular e computador, facilitando o dia a dia de revenda dos profissionais habilitados. Os receituários agronômicos ficam disponíveis on-line e armazenados no banco de dados para consulta no sistema. Com a emissão on-line a conferência desses documentos será via sistema. Todos os documentos serão assinados.

Algumas vantagens do sistema
• Toda a comercialização de agrotóxicos fica registrada no sistema, informando o lote, nome comercial e ingrediente ativo;
• Combate aos produtos falsificados, ilegais ou clandestinos no estado do Rio de Janeiro;
• Rastreabilidade do comércio, uso e aplicação;
• Agilidade no processo de registro/cadastro;
• Melhoria no sistema de logística reversa;
• Comunicação direta com a fiscalização;
• Emissão de certificado on-line;
• Cadastro das propriedades rurais;
• Implementação de boas práticas agrícolas através da correta orientação técnica;
• Mapeamento das unidades experimentais do estado.

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