Influenza Aviária: Estado do Rio confirma sete focos de ave silvestre com H5N1
O Governo do Estado recebeu, nesta terça-feira (06/06), a confirmação de mais um caso de ave silvestre migratória contaminada com o vírus da Influenza Aviária (H5N1). A espécie é uma trinta-reis-real, e foi encontrada em Niterói, na Região Metropolitana. Uma fragata (Fregata magnificens) já tinha sido identificada com a doença, ontem (05/06), na mesma cidade. Em todo o estado, já são sete focos de casos registrados. Não há transmissão para pessoas. As secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) do Rio de Janeiro orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária.
O estado registrou três casos em São João da Barra, dois em Niterói, um em Cabo Frio e um na Cidade do Rio de Janeiro. Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
– O mais importante é informar a população para evitar o contato com aves silvestres encontradas principalmente no litoral. Estamos ampliando a vigilância e orientando os 92 municípios – disse o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho.
Secretarias de Saúde e Agricultura adotam ações preventivas
A SES-RJ orienta profissionais das unidades de saúde que estejam atentos, durante triagem e atendimento médico, a casos de síndrome gripal em pacientes que tiveram contato com animais silvestres. Já a Secretaria de Agricultura informa que também não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense. Em caso de suspeita, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município. Os profissionais da Defesa Agropecuária estão devidamente capacitados para o atendimento às notificações da doença em animais.
– Qualquer suspeita, o cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município – ressalta o secretário de Agricultura, Dr. Flávio.
A Secretaria de Agricultura, por meio da Superintendência de Defesa Agropecuária, aconselha criadores de aves de corte ou postura que intensifiquem as medidas de biosseguridade das granjas. Devem ser tomados cuidados como: proibir terminantemente qualquer tipo de visita às unidades de produção; conferir cercamento de núcleo e telamento de galpão; manter o portão de acesso da propriedade fechado; desinfecção de veículos em pleno funcionamento e de materiais que acessem a granja; cuidados com a ração e água; restringir criação de aves pelos funcionários. Para ter acesso aos e-mails e endereços dos núcleos de Defesa Agropecuária basta acessar o link: https://bit.ly/3krh0in.