Rio de Janeiro integra a zona livre de Peste Suína Clássica (PSC) com reconhecimento internacional
O estado do Rio de Janeiro possui o reconhecimento de zona livre da Peste Suína Clássica que foi concedido pela OIE – Organização Mundial de Saúde Animal. A Peste Suína Clássica (PSC) é uma doença grave causada por vírus, altamente contagiosa, acomete suínos e javalis. No estado a execução de tais ações é de responsabilidades da Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura.
Em continuidade às atividades de vigilância ativa em zona livre de PSC, recomendadas pelo Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento, os técnicos da Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura estão realizando vigilância clínica e sorológica em criações tecnificadas e não tecnificadas de suínos. Trata-se da colheita de amostras de sangue de um percentual dos animais maiores de 8 meses existentes no plantel, para avaliação da possibilidade de circulação do vírus da PSC. As amostras são enviadas aos laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura.
A estimativa é que participem do inquérito cerca de 50 propriedades, distribuídas pelo território fluminense, com amostragem de mais de 400 suínos. Além das propriedades onde serão realizadas as colheitas de amostras, outras 10 passarão por inspeção clínica dos animais existentes.
– Este trabalho da nossa equipe de Defesa Agropecuária é de extrema importância para garantir a manutenção do reconhecimento de zona livre de PSC. Todas as atividades têm como premissa a vigilância, o monitoramento e a inspeção sanitária – ressalta o secretário de Agricultura, Alex Grillo.
A zona livre é composta pelos estados do Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, pertencentes ao estado do Amazonas.
– As ações, que estão compreendidas no Plano Integrado de Vigilância de Doenças do Suínos, são fundamentais para a detecção precoce da PSC e outras doenças de importância para o setor, possibilitando a pronta resposta e a mitigação do risco da disseminação dessas enfermidades – destaca o superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique Moraes.
Saiba mais sobre a Peste Suína Clássica:
Alguns dos sinais clínicos nos animais
– Febre e diminuição do apetite;
– Animais apáticos e amontoados/agrupados;
– Manchas vermelhas/hemorrágicas na pele;
– Extremidades arroxeadas (orelhas, membros, focinho e cauda);
– Sintomas neurológicos (tremores, convulsões, incoordenação motora);
– Morte em 5 a 14 dias depois do início da doença;
– Mortalidade próxima a 100% em animais jovens.
A Secretaria Estadual de Agricultura alerta os cidadãos da obrigatoriedade de notificarem à Defesa Agropecuária qualquer caso de suspeita da ocorrência de doenças nos animais.